Arte Grega
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao
espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram
deuses, mas seres inteligentes e justos, que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente.
Os gregos (ou helenos, como eles preferiam-se
designar-se) eram, mais do que um povo homogêneo, uma série de tribos que
tinham em comum a língua, os principais deuses e a noção de que descendiam de
antepassados em comum.
Nessa civilização predomina o racionalismo, o amor
pela beleza entendida como suprema harmonia das coisas, o interesse pelo homem,
essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”. Ali nasce a
democracia, o governo do povo.
A mitologia cria um conceito religioso, pois os
gregos não possuem um conceito científico das suas origens, então usam a sua
criatividade. Os deuses possuem as qualidades e os defeitos humanos.
Contemplando a natureza, o artista se empolga pela
vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante
busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em
que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal. Tudo isso provoca
consequências fundamentais na história da arte que determinam a sobrevivência
de muitos conceitos e formas desde então até hoje.
ARQUITETURA
Ainda que as suas cidades tivessem necessidade de
muralhas, de casas e palácios, de praças, de ruas e aquedutos, ainda que todas
essas necessidades tivessem sido satisfeitas a sua investigação apontou para um
só tipo de edifício: o templo, a casa dos deuses.
A característica mais evidente dos templos gregos é
a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído
sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e
sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal
formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e
entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e
coríntia.
ORDEM DÓRICA
A ordem dórica é austera e maciça. Nascida do
sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das
ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e
severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência.
O fuste da coluna da ordem dórica é monolítico,
composto de uma série de tambores de pedra sobrepostos, não é liso, possui em
toda a sua longitude, com uma série de caneluras verticais, cujo número varia
de dezesseis a vinte e quatro, conforme o templo e a época, mas que tende a
fixar-se em vinte na época clássica, por volta do século V a.C. Outra
característica é a sutileza com que trata a proporção do fuste, o qual arranca
do estilóbata com um certo diâmetro, que vai aumentando até atingir a
máxima espessura a um terço médio da sua altura, para se estreitar logo, à
medida que ascende até o capitel. A coluna adquire assim perfil bojudo, quase
parece que se acachapa elasticamente sob o peso do teto. Esse efeito era
chamado pelos gregos de êntasis, engrossamento. A coluna termina com o capitel
que se parece com uma almofada de pedra. Ele compreende três partes: um
colarinho, canelado, mas separado do fuste por um pequeno corte; um pequeno
coxim de mármore chamado equino; e um dado achatado, o ábaco. Essa sucessão de
diferentes elementos serve para evitar as transições bruscas.
As partes do entablamento estão também graduadas de
maneira semelhante. Assim, os capitéis sustentam uma arquitrave, isto é, um
bloco de pedra lisa. Sobre este, apoia-se uma parte muito mais decorada, o
friso, que se compõe de uma série de blocos retangulares com tripla canelura
vertical, os tríglifos, separados entre si pelas métopas, pequenas lousas quase
quadradas e que muitas vezes têm decoração esculpida. Em cima do friso está
colocada a cornija, saliente, para desviar, quando chove, a queda da água.
Finalmente, a cobertura é em duas vertentes e forma dois triângulos nos dois
lados menores do templo: os frontões.
ORDEM JÔNICA
A ordem jônica representa a graça e o feminino em
contraste com a austeridade e a masculinidade da ordem dórica. A coluna
apresenta fuste mais delgado e não se firma diretamente sobre o estilóbata, mas
sobre uma base decorada. O capitel torna-se muito mais complicado. As suas
faces não são todas iguais, mas apenas de duas em duas. As paralelas à fachada
do templo, e por isso destinadas a verem-se melhor, apresentam duas volutas ou
espirais unidas por linhas curvas: exatamente como um rolo de papel que se
tivesse estendido pelo meio, enquanto as extremidades se enrolavam. As
fachadas secundárias expõem a parte exterior do rolo, isto é, praticamente lisas.
Na época helenística, apareceu a solução de colocar um par de volutas de cada
lado do capitel, tornando-o simétrico. Mas na arte grega propriamente dita, não
se encontra um capitel assim.
A arquitrave é composta por três faixas, cada uma
um pouco mais saliente do que a inferior. O friso é contínuo à volta de todo o
templo e costuma ser ornamentado com decoração escultórica. Na fachada, as
colunas são mais esbeltas do que as dóricas, tem uma êntase muito menor, e
estão colocadas a maior distância uma das outras.
ORDEM CORÍNTIA
A terceira ordem grega, depois da dórica e da
jônica, é a coríntia, variante decorativa da jônica. De fato, muitos pormenores
são quase idênticos, exceto as proporções. Em contrapartida, são diferentes a
base da coluna, muito mais trabalhadas, e principalmente o capitel, onde
aparecem as volutas da ordem jônica, aplicadas nas quatro faces, mas elas são
agora um elemento menor, em forma de sino invertido, envolvido por duas filas
de folhas de acanto – uma planta herbácea de folhas grandes e muito
decorativas. É mais decorativa do que funcional, sugerindo luxo e ostentação.
Um pouco antes tinha aparecido, ainda um exemplo
quase único, mas famosíssimo, uma variante ainda mais decorativa da ordem
jônica: a substituição da coluna por uma estátua, que se chamou cariátide como
reminiscência de uma antiga lenda alusiva às mulheres de Cária, na Ásia Menor,
que haviam sido condenadas a trabalhos forçados por um sátrapa persa,
governador de província.
TEATRO
Se há um povo atento à análise de si próprio, à sua
própria representação, era o povo helênico cujas tragédias e comédias foram as
primeiras expressões daquilo a que chamamos de teatro. Era necessário, para
isso, um lugar adequado que, coerentemente à concepção grega, não foi um espaço
fechado, mas a encosta aberta de uma colina. Composto de três partes:
cena, skéne, em grego, para os atores; a orquestra, konistra, em
grego, destinado às evoluções , danças e cantos do coro; arquibancada, koilon,
em grego, para os espectadores.
Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro,
construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em
duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a
acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.
GINÁSIO
São os edifícios destinados à cultura física.
PRAÇA
Chamado de Ágora, era um espaço de convivência
onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos,
principalmente a filosofia.
PINTURA
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica,
porque, infelizmente, tivemos quase o desaparecimento total da pintura
maior. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de
sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço
utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses
vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e
mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que fossem
destinados. Como por exemplo, a ânfora, uma vasilha em forma de coração, com o
gargalo largo ornado com duas asas; a hidra, que como o nome
indica, (derivado de ydor, água) era utilizado para recolher água das
fontes e caracterizava-se por três asas, uma vertical para segurar enquanto
corria a água e duas para levantar; a cratera, com uma boca muito
larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com
o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro); o oinokoe (nome que provém de
oinos, vinho e chêin, verter), quer dizer, jarro para o vinho, o lekithos que
era um vaso para óleos ou perfumes, etc.
As primeiras pinturas tinham caráter geométrico,
séculos VIII e VII a.C., e as figuras humanas e de animais eram bem
estilizadas. As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades
diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi
Exéquias.
A pintura grega apresenta cerâmicas com figuras
negras sobre o fundo vermelho, as figuras eram dadas pelas linhas de contorno
cheia de cor, sem nenhuma profundidade ou perspectiva. Por volta de 500 a.C., o
esquema decorativo se inverte, agora o fundo do vaso é negro e sobre este fundo
homogêneo destaca-se, em vermelho, a figura. Esta inversão não foi uma simples
variante gráfica, porque realizar a figura reservando uma parte do fundo
vermelho, natural, que podia ser enriquecido com traços negros, constitui o
ponto de partida para dar movimento à simples silhueta, mediante linhas que
sugerem volumes. Finalmente, chegou-se à aplicação de novidades como o escorço
(a representação com simples linhas da profundidade espacial das três
dimensões) e a perspectiva, são as cerâmicas com figuras vermelhas
sobre o fundo branco.
ESCULTURA
Das obras originais, muito pouco nos chegou, talvez
porque foram realizadas com materiais preciosos (como por exemplo, a grande
estátua da deusa Atena, esculpida por Fídias para o interior do Paternon, toda
em ouro e marfim) e, portanto, incitavam ao roubo; ou porque desapareceram no
decurso dos séculos, devido às pequenas dimensões e maior fragilidade em
relação à arquitetura.
O que conservamos, sobretudo da época clássica, são
as cópias que os romanos ricos encomendaram para o adorno das suas residências.
Cópias que se revelam, ao compará-las com os poucos originais que sobreviveram,
de qualidade decadente. Realizadas muitas vezes em mármore, quando o original
era em bronze, ou vice-versa, trazem consigo todas as adaptações necessárias à
mudança de material, sendo brancas da cor do mármore, enquanto que os originais
gregos estavam vivamente decorados: negro para os cabelos e para os olhos,
vermelho para os lábios, várias cores para o vestuário, até em tons
contrastados de vermelho e azul nas inúmeras obras do período mais antigo.
Contudo, frequentemente sobressaem nas cópias precisamente os detalhes formais
mais úteis para o nosso objetivo: reconhecer o estilo.
A estatuária grega nasceu para venerar os deuses.
Mas os deuses gregos, contrariamente dos egípcios ou persas, são concebidos à
imagem e semelhança do homem, têm paixões e pensamentos humanos. Na escultura,
o antropomorfismo – esculturas de formas humanas – foi insuperável. As estátuas
adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.
As esculturas também ocupavam os tímpanos dos
templos. Nas métopas colocavam-se cenas míticas com dois ou três personagens,
com histórias de heróis, gigantes e centauros. No friso jônico, o artista tinha
maior liberdade criativa, desenvolvendo uma ação sequenciada, numa secessão
narrativa sem interrupção. Os temas mais utilizados eram as procissões, os
desfiles e as corridas de cavalos.
Dividimos a escultura grega em três períodos:
No Período Arcaico, séculos VIII-VI a.C., os gregos
começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente,
aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, braços e pernas
colados ao corpo, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas
pernas ou um dos pés ligeiramente avançado, uma postura estática e, sobretudo
por uma expressão facial conhecida como o sorriso grego. Essa expressão, na
verdade, era fruto de um domínio restrito na exploração das feições humanas,
que fazia com que o escultor arcasse as sobrancelhas, repuxasse os lábios, mas
não fizesse com que as maxilas acompanhassem o sorriso. Percebe-se a influência
egípcia em virtude da frontalidade e rigidez das formas. Esse tipo de estátua é
chamado Kouros, palavra grega que significa homem jovem, simboliza o deus da
juventude e da plenitude. A versão feminina é chamada de Koré, representam jovens
virgens, graciosas e encantadoras, com longas túnicas pregueadas, que eram
pintadas cde cores vivas, luminosas e cintilantes.
Período Severo, 500-450 a.C., é um período
transitório entre os estilos Arcaico e o Clássico. Caracteriza-se pela
severidade e sobriedade no tratamento dos corpos e rostos, há um congelamento
da ação em movimento e, também pelo abandono da rigidez e atitude estática do
corpo, aparece maior naturalismo e um estudo bem mais detalhado da anatomia.
No Período Clássico, século V a.C., passou-se a
procurar movimento nas estátuas, há maior uso do bronze, mais resistente do que
o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois
no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. As
principais características desse período são o realismo idealizado, o
naturalismo, o equilíbrio e a serenidade.
Período Helenístico, século IV-I a.C., podemos
observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados
apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e
o estado de espírito de um momento. O desafio e a grande conquista da escultura
do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de
grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de
todos os ângulos que pudessem ser observados. Além disso, aparece o pathos
muito pronunciado, a composição desequilibrada para valorizar o dramatismo, a
expressão da dor física através do rosto e na tensão muscular e o abandono do
realismo idealista e da serenidade.
Os principais mestres da escultura clássica grega
são:
- Fídias (c. 500-c-432 a.C.), talvez o mais famoso de todos. Suas obras-primas foram a estátua de Atena, no Paternon, e a de Zeus, no templo de Zeus Olímpico. Além disso, ele projetou e supervisionou a execução dos relevos do Paternon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.
- Míron, um dos mais renomados escultores do século V, autor da estátua Discóbolo (homem arremessando disco) prezava pela glorificação dos corpos atléticos.
- Praxíteles, célebre por suas representações de divindades humanizadas, com corpos esguios e graciosos, pela lânguida pose em “S”, como na estátua Hermes com Dionísio menino. Foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.
- Escopas, contemporâneo mais velho de Praxíteles, ganhou fama como escultor emocional. Uma das suas melhores criações foi a estátua de um religioso em êxtase, um adorador de Dionísio, em estado de exaltação mística.
- Policleto, estabeleceu um manual chamado Cânone, um sistema de relações matemáticas estabelecidas entre todas as partes do corpo, no qual descrevia suas noções de beleza, das proporções e conhecimentos do corpo humano. Ele afirmava que a cabeça seja a sétima parte da altura total da figura, o pé três vezes o comprimento da palma da mão, enquanto que a perna, desde o pé até o joelho, deverá medir seis palmos, e a mesma medida deverá haver também entre o joelho e o centro do abdômen. Para demonstrar com exatidão o seu cânone, esculpiu uma estátua que chegou até nós em inúmeras cópias romanas: o Doríforo, que significa o portador de lança. O contraposto é uma característica do período clássico, onde o corpo da escultura dispõe-se a ¾, levemente torcidos, com o peso assente numa das pernas e a outra semiflexionada.
- Lisipo, último dos grandes escultores da arte helênica e artista predileto de Alexandre Magno, ele introduziu na escultura qualidades ainda mais fortes de realismo e individualismo. Representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). No século IV a.C., ele introduziu que a altura ideal do corpo humano deveria ter a medida de oito vezes o tamanho da cabeça. Isto traduz-se no alongamento e sinuosidade da figura humana, as figuras são mais torcidas e precisam de apoio, por exemplo, uma coluna ou um tronco de árvore.
MITOLOGIA: Zeus: senhor dos céus; Ateneia: deusa da guerra;
Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza; Poseidon: deus
das águas; entre outros.
OLIMPÍADAS: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a
Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de
base para marcar o tempo.
TEATRO: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais
famosas: Édipo Rei de Sófocles.
MÚSICA: Significa a arte das musas, entre os gregos a
lira era o instrumento nacional.
Atividades
01. Na construção da
sociedade ocidental, há um destaque, dado por muitos historiadores, aos feitos
da civilização grega, nos setores mais diversos da sua vida. Muitos feitos
culturais dos gregos:
(A)
permanecem atuantes na contemporaneidade, contribuindo para o
pensamento ocidental, inclusive na formulação de seus valores éticos e
políticos.
(B)
distanciam-se totalmente dos princípios dos nossos
tempos, não sendo retomados pelos pensadores do mundo atual.
(C) estão restritos aos tempos
da Antigüidade clássica, onde predominavam os interesses da aristocracia
comercial de Atenas.
(D) são diferentes dos feitos
dos romanos e dos de outros povos da Antigüidade, pela universalização das suas
práticas democráticas e estéticas.
(E)
ficaram restritos às conquistas estéticas da
arquitetura e da escultura, onde se salientava a harmonia das formas como
princípio estético.
Justificativa: os
gregos – juntamente com os romanos - lançaram as bases da civilização
ocidental, contribuindo para a formulação dos valores éticos e políticos.
02. Das civilizações da
Antigüidade, a hebraica e a grega legaram elementos culturais significativos,
que influenciaram a formação da sociedade ocidental. Sobre essas civilizações,
todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
(A) Sócrates, Platão a Aristóteles,
expoentes da filosofia grega, procuraram compreender a organização do mundo, do
homem e da natureza, a partir da razão.
(B) a religião hebraica, por ser
a única monoteísta entre as religiões orientais, serviu como importante
referência para o cristianismo.
(C) o povo hebreu tem seu
registro principal na Bíblia.
(D)
os gregos deram impulso às ciências, graças ao papel que os
sábios sacerdotes desenvolveram no interior dos mosteiros.
(E)
o teatro, desenvolvido sob as modalidades de tragédia
e comédia, teve forte expressão entre os gregos.
Justificativa: A
arte grega esteve voltada para o ser humano e para a vida presente. Para os
gregos o conhecimento, expressado pela razão, estava acima da crença em
qualquer divindade. Desse modo, o impulso dado às ciências não deve ser
atribuído a importância dos sábios sacerdotes, que as desenvolveram no interior
de mosteiros, mas, sim à valorização do homem.
03. Sobre a arte grega, marque V para as alternativas verdadeiras e F
para as falsas.
( ) Assim como a dignidade e o
valor do homem centralizavam os conceitos gregos, a
figura humana era o principal motivo da arte grega.
( ) Enquanto a filosofia
destacava a harmonia, a ordem e a clareza de pensamento, a arte e
arquitetura refletiam um respeito semelhante ao
equilíbrio.
( ) A arte
grega, secular e funcional, privilegiava a inovação e a eficiência,
destacando-se,
nesse sentido, construções arquitetônicas que
acomodavam grandes públicos.
( ) Entre os legados
arquitetônicos gregos, destaca-se o Partenon, tempo construído na
Acrópole, que utiliza a ordem dórica na sua
estrutura.
A seqüência corretas de
preenchimento de parênteses, de cima para baixo, corresponde à alternativa:
(A) V-F-F-V
(B)
V-V-F-V
(C) V-F-V-F
(D) F-V-V-F
(E) F-V-F-V
Justificativa: A
arte grega esteve voltada para o ser humano e para a vida presente. Para os
gregos o conhecimento, expressado pela razão, estava acima da crença em
qualquer divindade. Considerando o homem o centro do Universo e contemplando a
natureza, o artista grego se empolgava pela vida e tentava, através da arte,
exprimir suas manifestações. Na sua constante busca pela perfeição, o artista
grego criou uma arte de elaboração intelectual em que predominavam o ritmo, o
equilíbrio e a harmonia ideal. A arte grega tem como características o
racionalismo, o amor pela beleza e o interesse pelo homem, melhor definido por
Protágoras, para quem “o homem é a medida de todas as coisas”. A terceira
afirmativa não estava correta porque as principais construções arquitetônicas
dos gregos eram os templos, que tinham como função, ser morada dos deuses.
Assim, não tinham como marca
a funcionalidade e o objetivo de acomodar grandes públicos.
04. A arte grega, no
período .......................... atingiu a perfeição idealizada, surgindo
grandes obras de técnica muito apurada. A escultura do período atingiu a
perfeição na
representação das formas humanas, sendo o Discóbulo, do
escultor.........................,
uma das obras imortais dessa fase da história da arte grega.
(A) arcaico – Policleto
(B) homérico – Fídias
(C)
clássico - Mirón
(D)
pós-clássico - Mirón
(E) helenístico – Policleto
Justificativa:
O período clássico, também conhecido como “século de ouro”, corresponde ao
período em que a Grécia estava em seu esplendor. Nesse período, a arte atingiu
a perfeição idealizada, surgindo grandes obras, fruto da técnica apurada.
Passou-se a procurar o movimento das estátuas e as obras Zeus de Artemísio e Discóbulo,
de Mirón, representam a superação dessa imobilidade.
05. Observe o desenho das colunas gregas abaixo.
A associação
correta entre a representação da coluna e sua respectiva ordem corresponde à
alternativa:
(A) I – ordem jônica; II – ordem
coríntia; III – ordem dórica.
(B) I – ordem coríntia; II –
ordem jônica, III – ordem dórica.
(C) I – ordem dórica; II – ordem
coríntia; III – ordem jônica.
(D)
I – ordem dórica; II – ordem jônica; III – ordem coríntia.
(E) I – ordem jônica; II – ordem
dórica; III – ordem coríntia.
Justificativa: As
colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos das ordens dórica, jônica e coríntia. Os
gregos tratavam os monumentos como grandes esculturas, construídas com as
mesmas normas de simetria e proporções ideais. Os ritos públicos aconteciam em
frente aos templos. A “ordem dórica”
se refere aos componentes padronizados da Grécia continental. A “ordem jônica” se difundiu mais nas
povoações gregas da Ásia Menos e do Egeu. A “ordem coríntia” se desenvolveu bem mais tarde e passou a ser
amplamente usada em exteriores na época dos romanos. É pelo capitel de uma
coluna que podemos identificar, à primeira vista, uma ordem arquitetônica.
06. Sobre a pintura grega, considere as
afirmativas abaixo.
I – A pintura clássica grega
era muito utilizada em cerâmicas, como na ânfora, representada ao lado.
II – As cenas retratadas nas
pinturas gregas estavam, geralmente, vinculadas à mitologia.
III – A
pintura grega mostrava cenas realistas, reproduzidas com um rigor quase
fotográfico.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D)
Apenas I e II.
(E) Apenas II e III.
Justificativa: Na
Grécia a pintura apareceu como elemento de decoração da arquitetura. A pintura
grega, porém, encontrou também uma forma de realização na arte da cerâmica. Os
vasos gregos são conhecidos não só pelo equilíbrio da forma, mas também pela
harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. A
pintura de vasos de cerâmica foi muito praticada em toda a Grécia. Pintavam-se
desde personagens míticos até cenas de batalha ou da vida cotidiana. A pintura
grega não era realista.
7. Os traços mais característicos da cultura
helenística são identificados
(A) nas preocupações éticas e
espirituais ligadas aos castigos e recompensas de uma vida futura.
(B) nas tentativas de
compreensão e organização do mundo, do homem e da natureza a partir da razão.
(C) na valorização e crença da
inteligência e na beleza do homem, segundo o nível social a que pertencia.
(D)
na preferência por temas trágicos e
emocionantes, cujas esculturas apresentavam movimento e ação.
(E)
no amor à liberdade, à igualdade, e à fraternidade,
princípio que seria adotado pelos ideólogos da Revolução Francesa.
Período
arcaico: Embora sem alcançar o equilíbrio e a perfeição, no período arcaico os
gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens, de forma
simétrica.
Período
clássico: também conhecido como “século de ouro”, corresponde ao período em que
a Grécia estava em seu esplendor. Nesse período, a arte atingiu a perfeição
idealizada, surgindo grandes obras, fruto da técnica apurada.
Período helenístico: A cultura helenística
pretendia não apenas representar o corpo
09. O que os gregos buscaram atingir, na arte, no período clássico?
No
período clássico, também conhecido como “século de ouro”, corresponde ao
período em que a Grécia estava em seu esplendor. Nesse período, a arte atingiu
a perfeição idealizada, surgindo grandes obras, fruto da técnica apurada.
10. Diferencie os dois tipos de pintura na antiga Grécia.
A figura
negra: pintadas em verniz negro e os detalhes feitos com um estilete.
A figura vermelha: a cor negra era usada
como fundo e as figuras em deixadas no vermelho. O efeito obtido com essa
inversão cromática foi, sobretudo, uma maior vivacidade das cores.
11. Caracterize um templo grego.
Os templos gregos eram cobertos por um telhado descendente no
sentido das laterais. Dessa posição do telhado resultava um espaço triangular
sobre a cornija, tanto no pórtico de entrada quanto nos dos fundos. Esse espaço
triangular, denominado frontão, era ricamente ornamentado com esculturas. Além
dos frontões as métopas e as frisas também eram decoradas com esculturas
12. A escultura, no período
clássico da história grega, atingiu a perfeição na representação das formas
humanas idealizadas, sendo o Doríforo,
de Policleto, uma das obras primas do período. Analise as principais
características da arte grega, iniciadas no período clássico, que romperam com
o padrão estético e cultural anterior, caracterizando os objetivos dos
escultores gregos, bem como o conceito de arte que subjaz as obras gregas.
O
período clássico, também conhecido como “século de ouro”, corresponde ao
período em que a Grécia estava em seu esplendor. Nesse período, a arte atingiu
a perfeição idealizada, surgindo grandes obras, fruto da técnica apurada.
Passou-se a procurar o movimento das estátuas e as obras Zeus de Artemísio e Discóbulo,
de Mirón, representam a superação dessa imobilidade.
13. Fale sobre as Olimpíadas na Grécia antiga.
Nos
esportes, merece destaque o atletismo. A cada quatro anos, vários atletas de
várias cidades-estado helênicas disputavam provas de atletismo. Havia muitas
modalidades, muitas delas praticadas ainda hoje, como o arremesso de disco, a
maratona e o lançamento de dardo. Participar de uma competição olímpica era uma
grande honra; vencer, então, a verdadeira glória. Erguiam -se esculturas com as
imagens de atletas campeões, que eram distribuídas por toda a Grécia. As
Olimpíadas deixaram de ser disputadas por muitos séculos, após o advento do
Cristianismo. No entanto, a partir de 1860, foi retomada a tradição dos jogos
olímpicos, que até hoje fascinam platéias do mundo inteiro. As primeiras
Olimpíadas do novo milênio, em2004, foram disputadas na capital grega, Atenas.
Atividades
01. Identifique as esculturas abaixo:
(I) (II) (III)
As esculturas estão corretamente identificadas na alternativa:
(A) I – Vênus Calipígia; II –
Afrodite; III – Vênus de Médici.
(B)
I – Vênus de Milo, II – Afrodite; III – Diana Caçadora.
(C)
I – Vênus de Willendorf; II – Vênus de Milo; III – Vitória de
Samotrácia.
(D) I – Vênus de Brassempoy – II
– Vênus de Milo; III – Afrodite.
(E) I – Vênus de Willendorf; -
II – Vitória de Samotrácia; III – Afrodite.
Justificativa: A
primeira figura corresponde à Vênus de Willendorf, que representada com seios
fartos e ancas largas, está associada ao culto da fertilidade, na Pré-História.
A segunda imagem corresponde à Vênus de Milo ou Afordite de Melos.Esculpida no
século II a. C., ela representa uma deusa com o tronco despido, mas com o
quadril e as pernas envoltas por uma túnica. A figura III é a Vitória de Samotrácia. Supõe-se que essa
escultura estivesse presa à proa de um navio que conduzia uma frota. De fato,
as formas dadas à figura de mulher com asas abertas, que personifica o desejo
de vitória, indicam isso: a túnica agitada pelo vento, as asas ligeiramente
afastadas para trás, o drapeado das vestes, o tecido transparente e colado no
corpo. Todos esses elementos compõem uma figura que dá ao espectador uma forte
sugestão de movimento.
I – A arte
helenística corresponde à fusão entre a cultura ocidental e a oriental,
promovida por Alexandre Magno, no período que sucede ao classicismo grego.
II – Os traços
mais característicos da arte helenística são identificados nas preocupações
éticas e espirituais ligadas aos castigos e recompensas de uma vida futura.
III
– A arte helenística é marcada pela preferência por temas trágicos e
emocionantes, cujas esculturas apresentavam movimento e ação. IV – Entre as
esculturas de destaque da arte helenística destaca-se a imagem ao lado, “Laoconte e seus filhos atacados pelas
serpentes”.
Quais estão corretas?
(A) Apenas II e III.
(B) Apenas I, II e III.
(C)
Apenas I, III e IV.
(D) Apenas II, III e IV.
(E) I, II, III e IV.
Justificativa: A
arte helenística corresponde à cultura iniciada sob o poder de Alexandre e
seguida até o domínio da Grécia pelos romanos. A partir da conquista
macedônica, em fins do século IV a.C., os artistas gregos procuraram criar obras
cada vez mais realistas. Eles pretendiam não apenas representar o corpo humano,
mas também suas emoções, suas dores e angústias. Por isso, muitas vezes, as
expressões humanas parecem caricaturais e exageradas. A arte helenística não apresenta preocupações
éticas e espirituais ligadas aos castigos e recompensas de uma vida futura.
03. Os traços mais característicos da cultura helenística são
identificados
(A) nas preocupações éticas e
espirituais ligadas aos castigos e recompensas de uma vida futura.
(B)
nas tentativas de compreensão e organização do mundo,
do homem e da natureza a partir da razão.
(C) na valorização e crença da
inteligência e na beleza do homem, segundo o nível social a que pertencia.
(D)
na preferência por temas trágicos e emocionantes, cujas
esculturas apresentavam movimento e ação.
(E)
no amor à liberdade, à igualdade, e à fraternidade,
princípio que seria adotado pelos ideólogos da Revolução Francesa.
Justificativa: A
partir da conquista macedônica, em fins do século IV a.C., os artistas gregos
procuraram criar obras cada vez mais realistas. Eles pretendiam não apenas
representar o corpo humano, mas também suas emoções, suas dores e angústias.
Nesse sentido, as esculturas apresentam preferência por temas trágicos e
emocionantes, cujas esculturas apresentavam movimento e ação.
04. O que caracteriza a arte helenística de uma maneira geral?
A representação
do corpo humano, mas também suas emoções, suas dores e angústias. Nesse
sentido, as esculturas apresentam preferência por temas trágicos e emocionantes,
cujas esculturas apresentavam movimento e ação.
05. Como se caracteriza a escultura helenística
no que se refere às esculturas femininas?
Nas esculturas
helenísticas, destaca-se o nu feminino, pois, nos períodos arcaico e clássico,
representava- se a figura feminina sempre vestida. Praxísteles, por exemplo,
esculpiu uma Afrodite nua que acabou sendo sua obra mais famosa. A Vênus de
Milo ou Afordite de Melos, representa uma deusa com o tronco despido, mas com o
quadril e as pernas envoltas por uma túnica.
06. A arte .....................................
mostra a fusão cultural entre oriente e ocidente, a qual se traduz, na pintura
e na escultura, em cenas de dramaticidade e movimento.
(A) micênica
(B) grega
(C) romana
(D)
helenística
(E) etrusca
Justificativa: A
arte helenística corresponde à cultura iniciada sob o poder de Alexandre e
seguida até o domínio da Grécia pelos romanos. A partir da conquista
macedônica, em fins do século IV a.C., os artistas gregos procuraram criar
obras cada vez mais realistas.
07. Pintura e escultura helenísticas mostram:
(A) emoção e religiosidade.
(B) simetria e cores neutras.
(C) ação e religiosidade.
(D) pouco movimento e cores
fortes.
(E)
dramaticidade e movimento.
Justificativa: A
pintura e a escultura helenística pretendiam não apenas representar o corpo
humano, mas também suas emoções, suas dores e angústias. Nesse sentido, as
esculturas apresentam preferência por temas trágicos e emocionantes, cujas
esculturas apresentavam movimento e ação.
Amei a dica
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